terça-feira, 2 de dezembro de 2014

CONHECER A VERDADE E SER VERDADEIRAMENTE LIVRE






Mensagem pregada em Novembro de 2014, baseada em João 8.30-32.

Começo esta mensagem descrevendo o texto que reflete o pensamento completo do mestre:“Dizendo ele estas coisas, muitos creram nele. Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
Nota-se que estamos vivendo em um tempo em que o evangelho está cada vez mais fragmentado, mutilado e multifacetado, ou seja, um evangelho cortado em partes, para agradar a gostos particulares. Não se prega mais o evangelho pleno, a palavra de Deus integral. Mas sim pedaços dele, como fatias de bolo, que cada um serve-se da parte que lhe agrada. Uns falam do evangelho da prosperidade, outros do evangelho celular, do evangelho profético, do evangelho da graça, enfim, cada um de acordo com seus interesses e aspirações pessoais.
O que precisa ser pregado e vivido é o Evangelho. Simples assim. E por causa das fragmentações é que as Escrituras são lidas e entendidas por fatias. Exemplo: quando se fala em João 8.32 o costumeiro é falar somente a última parte “...e conhecereis a verdade...” , aplicado a hermenêutica sempre ao outro, ao não-crente. Porém, se observarmos toda a fala de Jesus no contexto, veremos que ele fala dirigindo-se para os que passaram a crer nele. Então, segue-se os passos para se alcançar a verdadeira e plena libertação pelo crente: O primeiro passo é o fundamento, crer, confiar em Jesus. “Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele...” (v.30). O segundo é condicional para o terceiro, é obedecer, seguir, praticar seus mandamentos “Se vós permanecerdes na minha palavra”. O terceiro é uma consequência do segundo, que é se tornar discípulo, seguidor e aluno, “verdadeiramente sereis meus discípulos’’. Precisa de formação e maturidade em vários níveis: teológico-intelectual, moral e ético, espiritual, emocional e social. E somente como discípulo a pessoa terá as condições necessárias para conhecer a verdade.
A palavra conhecer em hebraico [d'y" (Yâda). Tem o sentido de penetração, de aprofundamento, de saber, compreender e experimentar. Quando Adão se relacionou sexualmente com Eva, a Bíblia diz que ele a conheceu, e ela engravidou, ou seja, gerou o fruto do conhecimento, que foi a vida. Quando conhecemos algo, queremos saber mais e se aprofundar mais ainda, isso é o conceito de penetração, de entrar, mergulhar e fazer parte, se tornando um só. Quando Adão e Eva provaram da árvore do conhecimento do bem e do mal, eles na verdade se aliançaram com o tipo de conhecimento, experimentando do bem e do mal em profundidade. Por isso a humanidade passou a ser envolvida profundamente ou com o bem ou com o mal. A palavra verdade é tma (êmet), que é verdade no começo, no meio e no fim,  pois a letra a está no ínicio do alfabeto hebraico, a letra m (Mem) no meio, e a letra t (Tav) no fim. Conhecimento da verdade plena, sem contaminações só é possível quando se segue os passos revelados pelo mestre Yeshua, sendo um idymlt (talmid, discípulo). Quando se chega passo a passo ao conhecimento dessa verdade, a pessoa torna-se livre verdadeiramente, pois seus olhos se abrem e não é mais um escravo do engano e das meias verdades e falsas verdades. A libertação acontece em nível de mente, de alma, de espírito e de corpo também. É o conhecimento de Deus e das Escrituras que livra o homem do erro e do engano e o torna servo de Deus e do Reino dos Céus.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Oração Profética Pelo Brasil 2014.



 Minha oração ao Eterno em 2014:


   Eterno Deus, perdoa-nos toda a nação brasileira. Precisamos de cura das feridas que nos foi deixadas pelos antepassados, sendo algumas ainda abertas. Perdoa os colonizadores deste território por sua violação e abuso das mulheres indígenas que aqui habitavam. Que as consequências nefastas desse tipo de abuso, que traz o espírito de sensualidade, de opressão, de abusos e pedofilia, como também a idolatria do corpo e da beleza como objeto sexual e de prazer sejam banidos do coração deste povo. Perdoa-os pelos grilhões da escravatura e desumanidade com os negros, que foram explorados como se fossem animais, que viveram e morreram a serviço da coroa e do clero. Perdoa-os pelo despejar de homens da mais baixa extirpe que, trazidos como excremento da sociedade europeia, trouxeram para cá vícios, doenças e suas demais consequências. Perdoa-os pelo abuso dos inocentes nativos, que em sua ingenuidade, trocaram suas riquezas por espelhos e outras banalidades. Perdoa-os pela exploração predatória dos recursos naturais desta nação, que levados para a Europa, só enriqueceu mais ainda a Coroa. Perdoa os clérigos religiosos, que sob o pretexto de evangelização, impuseram sua cultura e tradições religiosas ritualísticas e "idolátricas" de forma impositiva aos nativos que aqui viviam. Perdoa-os por expulsarem e perseguirem também os judeus, que já fugindo de perseguições da chamada Santa Inquisição da Igreja romana em Portugal e Espanha, vieram aportar em terras brasileiras para se manterem vivos, e ainda assim foram expulsos do solo brasileiro.

      Perdoa Pai, os exploradores que, com suas capitanias hereditárias, ais quais se tornaram a herança da perpetuação no poder, ferindo os princípios de alternância e explorando ideológica, política e economicamente a população agonizante desta nação. Perdoa os patronos da antiga república, que mantinham escravos para manter suas riquezas nas fazendas, e deixaram a maldição do atraso tecnológico e científico, não permitindo que o Brasil se industrializasse, mas permanecesse como o é até hoje, um país de economia exportadora de grãos.

Perdoa Senhor, os governos populistas e os ditatoriais, que tiraram a liberdade de muitos, como também massacraram os civis de forma cruel, matando, torturando e deletando aqueles que não concordavam com sua ideologia militarista.

      Perdoa os charlatões da nação, que usurparam os bens e capitais privados em seus sistemas de cartéis e corrupção ativa. Também os patronos da velha política, os coronéis e os sanguessugas do poder, que prevalecem dominando com chantagens e lobbys, sucessivamente ocupando cadeiras sujas nas esferas do poder público. Perdoa a corrupção política e o atraso desta nação, que deveria ser uma potência em vários âmbitos, mas está manchada de excremento político e não consegue romper com os padrões da herança patronal e colonial. 
    Enfim Deus, perdoa a todos nós brasileiros, que ainda não sabemos votar, e que com pouca consciência política, ainda reivindicamos causas equivocadas, fazemos vandalismos nas ruas, votamos em pessoas despreparadas só para protestar, vendemos nosso voto e colocamos no poder exploradores da miséria e da ignorância dos pobres e simples desta nação.Venha governar nossa nação, em nome de Yeshua Ha Mashiach, Amém.

sábado, 28 de junho de 2014

OS FUNDAMENTOS DAS ÁGUAS

Reflexão baseada em Salmos 24.2.
 (Ministrada em junho na IMW RBO-Sul)

 É muito interessante meditar sobre fundamentos, sobre princípios. É na verdade empolgante! Mais ainda motivador é você ler um texto das Escrituras sagradas e de repente saltar entre seus olhos algo profundo e revelador. Deus tem seus mistérios e segredos e tem revelado em vários lugares verdades profundas em sua palavra.
 Davi estava profundamente abalado quando escreveu este salmo. Ali está descrito seus desapontamentos consigo mesmo, como sua esperança em algo grandioso. Revela ali também seu reconhecimento humilde na realeza de Deus e sua limitação humana frente à glória do Eterno. O contexto estava relacionado ao evento registrado em II Samuel 24, em que ele é incitado por Ha Satan a fazer o censo do exército de Israel, como uma forma de orgulho militar. Deus o repreendeu através do profeta e trouxe a ele uma sentença por causa disso. Depois do episódio Davi louva a Deus com um salmo que escreveu, reconhecendo a soberania do grande Rei.
No entanto, o que está registrado no versículo dois é algo bastante profundo: os fundamentos das águas. O salmos 24 inicia falando do governo e domínio de Deus na terra. Ele está falando do globo, dos territórios habitados, das civilizações, povos e aglomerados culturais. Deus é o dono de tudo. Em contraposição, Davi declara que os fundamentos não estão na terra, mas nas águas. Deus pôs seus fundamentos nos rios e nos mares. Qual a razão disso? por que não na terra, mas nos rios e mares? Todas as civilizações, desde o princípio criativo no Eden, às civilizações mesopotâmicas (Mesopotâmia significa entre rios, pois estava localizada entre os rios Tigre e Eufrates), como também a civilização egípcia no rio Nilo, a Ásia e a Grécia, bem como o império romano no Mar Mediterrâneo, se desenvolveram em regiões aonde haviam abundância de águas. Todos eles buscavam se estabelecer próximo às águas, pois estas são a razão do desenvolvimento, da sobrevivência e da vida. Algumas delas também ruíram justamente pela falta dela, por causa de secas devastadoras.
Em Eclesiastes 1.11 o sábio Salomão escreveu que "Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche...". Existem alguns fundamentos, sendo tres deles revelados, que são baseados no Salmos 24.2.

1. Os fundamentos dos rios. O primeiro deles seria de purificação. Uma das funções básicas da água é de lavar, purificar. Espiritualmente, água do rio de Deus nos lava e nos limpa interiormente para podermos subir ao Santuário do Eterno. É preciso ser limpos de mãos e puro de coração (v. 4). O segundo fundamento é o da renovação. Como disse certo filósofo, ninguém toma banho no mesmo rio duas vezes. Nem o rio é o mesmo, nem a pessoa. O rio está sempre em movimento, em renovação de águas. Assim deve nossa mente ser renovada, em termos de mentalidade, sentimentos e vontade. Deve-se adquirir por meio das águas divinas uma nova consciência, uma nova atitude sempre. Romper barreiras e bloqueios, quebrar paradigmas aprisionadores e receber uma nova visão de Deus e do Reino. O terceiro fundamento é de direção e destino. Os rios desembocam nos mares, assim os rios de Deus devem nos levar até as profundezas dos mares e oceanos, que é sua grandiosa presença.
2. Os fundamentos dos mares. Estes outros fundamentos são mais elevados que os primeiros, pois nosso destino é a presença de Deus, que é ampla abrangente e profunda. Estes são os tres fundamentos dos mares. Primeiro, é amplitude. Os mares, diferentemente dos rios, são bastante amplos. A grandiosidade de Deus precisa ser reconhecida. Sua infinitude, semelhante ao horizonte na contemplação dos mares deve estar em nosso foco de visão. Somos limitados, por isso limitamos a Deus à nossa mesquinhez e nossa pequenez. Impomos limites para Deus, e com isso nos limitamos a ver somente a pontinha do Iceberg. O segundo, é de abrangência. Os mares abrangem muitas cidades, territórios e até diversas nações juntamente. Isso nos mostra como precisamos ampliar nosso horizonte, saber que Deus ama todos os povos, ilhas, cidades, pessoas, grupos e todas as gentes do mundo inteiro. É preciso romper com a inveja e ciúmes, sentimentos que toldam as águas de nosso coração. Assim como os ativistas de ONGs, defensores da preservação dos rios e igarapés fazem campanhas para despoluição e preservação, devemos também fazer isso em nosso interior. Romper com os preconceitos, com os reinos particulares, com os exclusivismos teológicos e com facções de qualquer tipo, pois Deus é tão infinitamente abrangente em seu amor e bondade, que ele não pode se limitar a nossos gostos pessoais. E em terceiro, o fundamento dos mares é profundidade. Deus é profundo. Deus é misterioso e quer ser revelado. Ele não gosta de superficialidade. Ele não está na superfície."O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança (Salmos 25.14). Somente um mergulhador hábil e treinado sabe mergulhar nas profundezas dos oceanos e colher pérolas preciosas. Precisamos mergulhar em Deus. O conhecimento de Deus é melhor que sacrifício (Oséias 6.6). 
 Precisamos conhecer o coração de Deus, sua mente, seu caráter e sua misericórdia, para que cheguemos ao pleno conhecimento da verdade. Quando penetramos nas profundezas de Deus saímos do senso comum, do radicalismo, do humanismo, dos métodos insanos e calculistas, das neuroses, da religiosidade e da hipocrisia para um relacionamento de intimidade, de comunhão e de prazer em Deus. Podemos nos deleitar nele e, somente nele encontrar a verdadeira vida e paz. Ao permitir que o rio divino passe por nosso interior lavando nossa alma, as angústias e mazelas sairão. Seremos renovados em nossa mente, visão e atitudes. Seremos guiados pelo Espírito ao monte santo de IHWH, do Eterno. Assim, mergulharemos em seu coração, entraremos em íntima comunhão, seremos ricamente abençoados por sua presença e grandes segredos serão revelados, para a Glória do Rei. Shalom!

O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua alian

Salmos 25:14

domingo, 25 de maio de 2014

A Casa de Eli e a Geração Profética de Samuel (I Samuel 3.1)




A CASA DE ELI E A CASA DE SAMUEL



As definições de tempo para os antigos hebreus eram diferentes da contagem ocidental. Para eles o tempo é circular e não linear. O tempo de Deus é eternidade. Um dia é como mil anos e mil anos como um dia (Salmos 90.4). Os acontecimentos para Deus são de forma cíclica, de cumprimento de tempos que vêm e vão. As profecias bíblicas são contagens de tempos e estações (Daniel 2.21; 4.16; 7.25). Certa vez escrevi para um jornal local um artigo intitulado “O retorno à era de Lot”, falando de ciclos que se repetem, como o que tem acontecido nas sociedades mundiais hoje, como uma espécie de repetição do que acontecia em Sodoma e Gomorra.

Nota-se também, que estamos vivendo um tempo cíclico da geração de Samuel. Naqueles dias nos mostra as Escrituras que “a palavra do Senhor era rara e as visões não eram frequentes” (I Samuel 3.1). Isso tem se dado em nossa geração. Há um esvaziamento do conteúdo da pregação, da genuína escritura, e tem se pregado o humanismo, o materialismo, mensagens motivacionais, psicologismos e auto-satisfação e realização pessoal. A palavra de Deus está sendo rara em nossos dias. Poucos são os remanescentes que têm ensinado a verdade ao povo, que têm dito não o que eles querem ouvir, mas o que eles precisam ouvir da parte de Deus. Há uma superficialidade de idéias, de conceitos, de princípios.

A corrupção tem invadido o santuário, como era na casa de Eli. As negociatas com grupos políticos, os acordos, a troca de favores, os conchavos à portas fechadas têm trazido maldição para a casa de Deus. A permissividade aliada à anomia (a falta ou a quebra das leis) têm gerado um esfriamento generalizado, uma onda de insatisfação que permeia no meio daqueles que são sinceros e fiéis à aliança de Deus. A Casa de Eli é a do sacerdócio falido, fracassado. É o sacerdócio da desonra da aliança e do altar. Também, da família desintegrada. Não há temor, não há respeito à autoridade divina, mas sim o ministério da iniqüidade e da profanação (I Samuel 2.22-36). A geração de Eli esvazia a Glória da presença de Deus, seu fruto chama-se em hebraico IKavod (Foi-se a Glória).

Diante da corruptela desenfreada e absurdamente disseminada da Casa de Eli, Deus levanta uma nova geração, a geração profética da Casa de Samuel. É um fruto gerado pela oração e pelo clamor dos angustiados. Por outro lado, daqueles que ouvem a Deus, e o Eterno não deixa nenhuma palavra cair por terra. O ministério da Casa de Samuel é confirmado como ministério profético reconhecido e respaldado (I Samuel 3.20). A casa de Eli cai, é removida através da palavra profética de Samuel. O profeta estava debaixo da cobertura do sacerdote Eli, que era a cobertura que trazia maldição. A geração profética de Samuel sai debaixo do jugo da servidão e do ministério que não abençoa, mas que impede a bênção. E nos tempos de Samuel todo Israel foi abençoado por ele. A geração profética de Samuel tem algumas características: primeiro, vê e ouve a Deus (3.21). É a geração que traz a arca de volta, a presença de Deus para o meio do povo (6.15). É a geração que levanta o altar do sacrifício aceitável a Deus (7.9). É a geração que põe fundamentos e reconhece a supremacia divina dizendo “Even-Ezer” (Até aqui nos ajudou o Eterno). É a geração que vence os inimigos (7.13). E o mais importante, é a geração que destrona sacerdócios infiéis, estabelece o Reino (Saul, que caiu e foi deposto), como também estabelece a Casa de Davi, o Reino sacerdotal que é a base para o Reino Messiânico de Yeshua (Jesus).

Nestes dias Deus tem levantado a geração de Samuel, com a palavra e a visão profética para estabelecimento do Reino de Deus, para o cumprimento profético dos acontecimentos divinos preparado por Deus para este tempo que virá.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Série Gênesis: SONHOS


(Gênesis 21 e 22). 

Muito se houve falar em sonhos. Essa tem sido a principal mensagem explanada nos últimos dias. Sonhos são ideais de realizações pessoais que se almeja alcançar. Talvez se tenha abusado desse termo e há uma certa exploração nesse sentido, utilizando-se de promessas de realizações que, muitas vezes podem ser fantasiosas e egoístas. Põe-se Deus em xeque, como se Ele fosse “obrigado” a realizar nossos desejos. Esse abuso da linguagem de sonho é uma visão que faz parte de um sistema humanista que tem se proliferado por meio do alto clero nos últimos anos. E isso tem produzido uma geração adoecida e megalomaníaca, materialista em seus desejos, desenfreada, freneticamente ansiosa por bens, conforto e ostentação.
Existe uma diferença entre sonho, fantasia e ilusão. O sonho cria uma expectativa, que pode ser positiva ou negativa, possível ou utópica. A fantasia é um desejo, uma imaginação extravagante que pode ou não ser realizada. Já a ilusão é uma ficção mental e psicológica irreal, portanto uma distorção da realidade. Muitas vezes somos levados a misturar esses elementos na mente e confundi-los, pondo até Deus como uma espécie de tutor de nossas criações mentais e emocionais.
Deus realizou o sonho de Abraão e Sara, mas mesmo depois de receber a promessa Abraão a depositou no altar em sinal de desapego e de um coração que ama a Deus acima de tudo. O sonho de Abraão era Isaque. 2) Se nossos sonhos beneficiar somente a nós mesmos, não será um sonho do coração de Deus, mas um desejo egoísta. O sonho que vem de Deus pra nós beneficia nossa família e nossa posteridade. Meus netos irão desfrutar dela. 3) Deus não é fiel só porque nos dá coisas, mas sim porque Ele é imutável. 4) Há um lugar e um tempo de extrair mel da rocha.
Será se estamos dispostos a abrir mão daquilo que tanto queremos ou de nossos sonhos por amor a Deus?. Será se queremos realmente saber o que o Eterno tem reservado para nós ou O "pomos na parede" para que Ele realize nossos desejos, custe o que custar? Ou chantageamos a Deus com infantilidades, com ameaças de deixá-lO, só porque achamos que Deus não nos ama? Abraão amava a Deus mais do que seu sonho. Que o Eterno entre no nosso tempo e realize o humanamente impossível, segundo Sua vontade e propósitos reais sobre nossas vidas! shalom.

domingo, 4 de maio de 2014

Série Gênesis: SUBINDO AO MONTE DE DEUS.


O povo de Israel foi tirado do Egito e acamparam na península do Sinai. O lugar era em forma de um Lev (coração, em hebraico). Deus ali queria revelar seu coração. O monte foi considerado sagrado por Deus, pois Ele o tinha separado para ali se manifestar e declarar sua palavra. Ali o Eterno entregou os Dez Ditos, ou Dez Mandamentos. São palavras universais da lei de Deus, independente de nacionalidade. Os únicos escritos que inquestionavelmente foram feitos pelo dedo de Deus.
Três dias de santificação foi ordenado ao povo, incluindo a abstinência sexual. Sério? sim (Êxodo 19). Deus se revela no tempo três: eternidade, caráter e manifestação; passado, presente e futuro; aquele que era, que é e que há de vir. Três níveis de revelação acontecem: existem os que estão ao pé do monte (povo); os que estão no meio do monte (Josué, Nadabe e Abihu) e o que sobe no cume do monte, Moisés. Lá em cima ele recebe a Torá e traz os dez ditos (mitzvot, mandamentos). Coisas espantosas acontecem, relâmpagos, trovões, fumaça, tremores e o som do shofar soando ensurdecedor. A voz de Deus então brada do meio do fogo (Êxodo19.18). Naquele momento a natureza e o corpo de Moisés foram absortos pela glória divina, que é o sustentáculo da vida. Desapareceu o cansaço da subida. A fome e a sede durante quarenta dias não se apresentaram, pois a presença da divindade ali o susteve nesse período.

Diante da perspectiva da revelação, precisamos ser totalmente tomados por Deus. Necessitamos de uma vivência real com Deus e sua palavra viva dentro de nós. Precisamos ser invadidos pela kavod divina que absorve nossas falhas e fraquezas. Precisamos urgentemente sair de uma vida superficial, do nível do populacho que só crê no que vê, e que por meio da operação do engano, troca Deus por banquetes e festas carnavalescas e animalescas, tipicamente emocionais, como se vê hodiernamente.

O NOÉ QUE NÃO É




Quem foi assistir ao filme Noé, estrelado pelo ator Russell Crowe, principalmente os cristãos, saíram decepcionados. Isso porque a maioria esperava um filme cristão literal, narrado de forma histórica e bíblica a vida de Noé. Não é o que acontece. Longe disso - mesmo sendo uma superprodução de 125 milhões de dólares, com efeitos e imagens lindas e impressionantes – o filme Noé não é nada bíblico. Pelo contrário, o filme é uma versão pagã, inspirada nos contos mitológicos e místicos do paganismo antigo, da Epopéia de Gigalmesh, da Babilônia.
Quem esperava ver o pregoeiro da justiça, um homem íntegro, justo, que ouve a voz de Deus e obedece (aliás, Deus é eliminado da história, não aparecendo nem falando em nenhum momento do filme), vai encontrar um Noé cético, incrédulo, que não vê esperança e vingativo. Matusalém no filme é um mago com poderes mágicos e paranormais, isolado do resto da humanidade.
O Noé do filme é um bruxo que manipula pedras afogueadas e o poder do fogo para destruir. Matusalém dá a Noé um chá alucinógeno (Ayahuasca?) e ele tem visões do fim do mundo. Matusalém cura a esterilidade de uma jovem, supostamente pelo poder da Cannabis (maconha), em que a plantação aparece de forma subliminar no fundo.
Enfim, o filme é um conto mítico baseado no relato bíblico de Noé, porém, chega a ser blasfemo contra a Bíblia, contra Deus e contra a santidade e justiça e contra os valores e princípios éticos e morais mais elevados, reduzindo o valor da integridade familiar, espiritual e social.

LUAS DE SANGUE



ESSE VIDEO DE JHON HAGGEE FALA DE DATAS QUE SE CUMPRIRAM, NÃO EXATAMENTE COM A PRECISÃO QUE ELE AFIRMA, MAS FOI PRÓXIMO. ISSO INVALIDARIA ESSE FATO? O MAIS IMPORTANTE É QUE SE ASSEMELHA BASTANTE DAS PROFECIAS BÍBLICAS. SEGUE UMA LISTA FEITA PELA NASA DOS ACONTECIMENTOS SEMELHANTES EM 2014 E 2015:

AS DATAS DAS LUAS DE SANGUE OCORRERÃO SEGUNDO A NASA EM: 14/04/2014: PÁSCOA. 08/10/2014: TABERNÁCULOS. 20/03/2015: NISSAN (NO YOM KIPUR, ANO NOVO JUDAICO). 04/04/2015: PÁSCOA. 13/09/2015: FESTA DOS SHOFARIM (TROMBETAS). 28/09/2015: TABERNÁCULOS. TODAS EM DATAS FESTIVAS JUDAICAS RELACIONADOS A ISRAEL. JESUS DISSE: ''OLHAI PARA A FIGUEIRA"...A FIGUEIRA É ISRAEL, JÁ TEM DADO SEUS RAMOS, MUITOS TEM RECEBIDO O MESSIAS E RETORNANDO PARA JERUSALÉM, COMO CUMPRIMENTO PROFÉTICO. LEVANTAI VOSSAS CABEÇAS, QUE PERTO ESTÁ A VOSSA REDENÇÃO, DISSE O MESTRE JESUS.

12, 13, 14: TEMPOS E ESTAÇÕES



O número 12 é representado pela organização. O ano 12 para nós ocidentais já passou, que é o tempo de assumir a liderança e a posição de autoridade, de construir relacionamentos de autoridade.
O 13 representa os ismaelitas, os opositores, flecheiros e perseguidores, pois Ismael foi mandado embora de casa quando tinha 13 anos de idade. Sem nenhuma conotação política, esse número, que é considerado o número do azar para os pagãos, tem, desde os primórdios uma ligação espiritual negativa. O tempo dos opositores no caminho também já passou, pelo menos em termos de representação de ano relacionado ao 13. O soberbo Hamã levantou calúnias para destruir Ester e os judeus e seu decreto de destruição foi marcado no dia 13 de Nissan e agendado para o dia 13 do último mês daquele mesmo ano. O Estado de Israel foi criado com 33 votos a favor e 13 contra.
Já o 14 representa a multiplicação, a plena realização, progresso, crescimento e concretização de projetos divinos. Simboliza a soma dos números 7+7 = 14, sendo 7 o número da perfeição  e adicionado mais 7 representa a plenitude absoluta. Esse ano entramos no calendário judaico do ano de 5774, que também tem dois 7 (77), alinhando o 7+7 com nosso calendário.
Esse é um tempo profético que se amplia para o perdão, unidade e reconciliação, representado pelo simbolismo apresentado por Jesus no desdobramento do 70x7. É tempo de perdão, de paz, de graça, de abundância e prosperidade para aqueles que estão debaixo da figueira, da aliança preciosa do Messias Jesus para os últimos dias.
Issacar era a tribo de Israel que era perita na Ciência dos tempos, astronomia, meteorologia, cosmogonia e mistérios (I Cr 12.34). Essa tribo ocupou a região de Jezreel, onde Jezabel e Acabe reinavam. Eles estavam estrategicamente posicionados, pois tinham sabedoria para interpretar o tempo e o modo de agir, indo ou voltando, se necessário, conforme a direção dada por Deus. Precisamos de discernimento para os nossos dias. Saber que somos afetados por ações invisíveis e imprevisíveis e por isso estar atentos aos sinais dos tempos. Há tempos de guerra, e há tempos de paz (Eclesiastes 3.8) Benção para todos. Amen