domingo, 4 de maio de 2014

O NOÉ QUE NÃO É




Quem foi assistir ao filme Noé, estrelado pelo ator Russell Crowe, principalmente os cristãos, saíram decepcionados. Isso porque a maioria esperava um filme cristão literal, narrado de forma histórica e bíblica a vida de Noé. Não é o que acontece. Longe disso - mesmo sendo uma superprodução de 125 milhões de dólares, com efeitos e imagens lindas e impressionantes – o filme Noé não é nada bíblico. Pelo contrário, o filme é uma versão pagã, inspirada nos contos mitológicos e místicos do paganismo antigo, da Epopéia de Gigalmesh, da Babilônia.
Quem esperava ver o pregoeiro da justiça, um homem íntegro, justo, que ouve a voz de Deus e obedece (aliás, Deus é eliminado da história, não aparecendo nem falando em nenhum momento do filme), vai encontrar um Noé cético, incrédulo, que não vê esperança e vingativo. Matusalém no filme é um mago com poderes mágicos e paranormais, isolado do resto da humanidade.
O Noé do filme é um bruxo que manipula pedras afogueadas e o poder do fogo para destruir. Matusalém dá a Noé um chá alucinógeno (Ayahuasca?) e ele tem visões do fim do mundo. Matusalém cura a esterilidade de uma jovem, supostamente pelo poder da Cannabis (maconha), em que a plantação aparece de forma subliminar no fundo.
Enfim, o filme é um conto mítico baseado no relato bíblico de Noé, porém, chega a ser blasfemo contra a Bíblia, contra Deus e contra a santidade e justiça e contra os valores e princípios éticos e morais mais elevados, reduzindo o valor da integridade familiar, espiritual e social.

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