Quem foi assistir ao filme Noé,
estrelado pelo ator Russell Crowe, principalmente os cristãos, saíram
decepcionados. Isso porque a maioria esperava um filme cristão literal, narrado
de forma histórica e bíblica a vida de Noé. Não é o que acontece. Longe disso -
mesmo sendo uma superprodução de 125 milhões de dólares, com efeitos e imagens
lindas e impressionantes – o filme Noé não é nada bíblico. Pelo contrário, o
filme é uma versão pagã, inspirada nos contos mitológicos e místicos do
paganismo antigo, da Epopéia de Gigalmesh, da Babilônia.
Quem esperava ver o pregoeiro da
justiça, um homem íntegro, justo, que ouve a voz de Deus e obedece (aliás, Deus
é eliminado da história, não aparecendo nem falando em nenhum momento do
filme), vai encontrar um Noé cético, incrédulo, que não vê esperança e vingativo. Matusalém
no filme é um mago com poderes mágicos e paranormais, isolado do resto da
humanidade.
O Noé do filme é um bruxo que
manipula pedras afogueadas e o poder do fogo para destruir. Matusalém dá a Noé
um chá alucinógeno (Ayahuasca?) e ele tem visões do fim do mundo. Matusalém
cura a esterilidade de uma jovem, supostamente pelo poder da Cannabis
(maconha), em que a plantação aparece de forma subliminar no fundo.
Enfim, o filme é um conto mítico
baseado no relato bíblico de Noé, porém, chega a ser blasfemo contra a Bíblia,
contra Deus e contra a santidade e justiça e contra os valores e princípios
éticos e morais mais elevados, reduzindo o valor da integridade familiar,
espiritual e social.
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