O povo
de Israel foi tirado do Egito e acamparam na península do Sinai. O lugar era em
forma de um Lev (coração, em hebraico). Deus ali queria revelar seu coração. O monte
foi considerado sagrado por Deus, pois Ele o tinha separado para ali se
manifestar e declarar sua palavra. Ali o Eterno entregou os Dez Ditos, ou Dez Mandamentos. São palavras universais da lei de Deus, independente de nacionalidade. Os únicos
escritos que inquestionavelmente foram feitos pelo dedo de Deus.
Três dias
de santificação foi ordenado ao povo, incluindo a abstinência sexual. Sério?
sim (Êxodo
19). Deus se revela no tempo três: eternidade, caráter e manifestação; passado,
presente e futuro; aquele que era, que é e que há de vir. Três níveis de
revelação acontecem: existem os que estão ao pé do monte (povo); os que estão
no meio do monte (Josué, Nadabe e Abihu) e o que sobe no cume do monte, Moisés.
Lá em cima ele recebe a Torá e traz os dez ditos (mitzvot, mandamentos). Coisas
espantosas acontecem, relâmpagos, trovões, fumaça, tremores e o som do shofar
soando ensurdecedor. A voz de Deus então brada do meio do fogo (Êxodo19.18). Naquele momento a natureza e o corpo de Moisés foram absortos
pela glória divina, que é o sustentáculo da vida. Desapareceu o cansaço da subida. A
fome e a sede durante quarenta dias não se apresentaram, pois a presença da divindade ali o
susteve nesse período.
Diante da perspectiva da revelação, precisamos ser totalmente tomados por Deus. Necessitamos de
uma vivência real com Deus e sua palavra viva dentro de nós. Precisamos ser
invadidos pela kavod divina que absorve nossas falhas e fraquezas.
Precisamos urgentemente sair de uma vida superficial, do nível do populacho que
só crê no que vê, e que por meio da operação do engano, troca Deus por banquetes e festas carnavalescas
e animalescas, tipicamente emocionais, como se vê hodiernamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.